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Barracas do Barramar voltam a enfrentar pesadelo do despejo…

Nova ação do Ministério Público está conclusa para julgamento na Vara de Interesses Difusos e Coletivos e pode levar à demolição dos quiosques, mesmo após padronização articulada pelo próprio Ministério Público

 

Barracas enfrentam problemas desde antes da padronização; e continuam com o pesadelo da derrubada

Uma ação da Promotoria do Meio Ambiente pode levar à estaca zero uma articulação de outra promotoria – a do Controle Externo da Atividade Policial – que garantiu, em 2014, a manutenção das tradicionais barracas da região do Barramar.

Assinada pelo promotor Fernando Barreto, a ação – que tramita dede 2015 – pede a derrubada das barracas por estarem em uma área de preservação ambiental;  e encontra-se conclusa para julgamento na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís.

Na verdade, a ação de Fernando Barreto chegou a ser posta em prática em agosto de 2015, quando polícia, a  Blitz Urbana e MP foram ao local para derrubar as barracas – o que só não ocorreu por uma Liminar do Tribunal de Justiça proibindo a operação.  (Relembre aqui e aqui).

O drama dos  donos de barraca do Barramar começou em 2011, quando o chefe da Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial, Cláudio Guimarães, entendeu que, da forma como elas estavam, gerava riscos e insegurança aos frequentadores e à comunidade.

Após muitas idas e vindas, Guimarães chegou a um acordo e promoveu Termo de Ajustamento de Conduta entre os barraqueiros e a Prefeitura de São Luís. Foi este acordo que resultou na padronização das barracas, bancada pelos próprios proprietários.

Homens da Blitz Urbana e da Polícia Militar chegaram a tentar derrubar as barracas do Barramar, só impedidos por decisão judicial

Depois da ação de Cláudio Guimarães, no entanto, outro personagem do Ministério Público – Fernando Barreto – entrou em cena para derrubar as barracas, desta feita por questões ambientais.

E é esta ação que agora está pronta para julgamento na Justiça…

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Acho que o nobre promotor de tigela deveria fiscalizar obras e locais dos seus conhecidos ou amigo dos seus conhecidos que estão poluindo o meio ambiente e não geram nada para a cidade e seu povo. O nobre promotor ganha muito bem,tem mordomias,só vai a lugares requintados,não pechincha,é convencido,não gosta de pobre, não tem visão empreendedora, esquece que a cidade só tem uma porta de entrada,não tem emprego para muitos e por cima quer acabar com os pequenos que geram oportunidades a muitos. Não sou proprietário de barraca ,ou melhor,trailer de comida e as que estão perto do Barramar, são organizadas,bem boladas ,bem ventiladas,alimentação saudável e geram empregos. O grande Claudio Guimarães,que frequentou tantos trailer , piores do que esses quando jovem, deve ter lembranças boas e também de como a vida dessas pessoas que vivem desse empreendimento não é fácil. AGORA, tenho certeza que os nobres promotores já foram na madrugada comer na sujeira das barracas do Filipinho.Certo! Acho também que a vigilância sanitária municipal não trabalha a noite para verificar como as alimentações são manipuladas. A Blitz urbana só gosta de camelô,pois,rogo a Deus que sempre ilumine as barracas que estão no meio das avenidas correndo o risco de um ônibus atropelar muita gente. Promotores ,aquelas barracas no meio das avenidas no Filipinho,sujas ,sem limpeza ,sem higiene é que agridem o meio ambiente e não aquelas ,que às vezes visito ,são organizadas e bem boladas. Acordem para JESUS , e acho que muitas das vezes estão como um barco em alto mar, sem BUSSOLA.

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