Empresa revelou à Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa que utiliza 100% do gás que produz em sua própria usina; comercialização foi garantida por termo assinado com o governo Flávio Dino
A Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa ouviu ontem o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, e representantes da empresa Eneva, que explora o gás natural no Maranhão.
E ouviram explicações sobre o Termo de Cooperação que garantirá a comercialização do gás natural veicular no estado.
Para garantir que o gás natural chegue ao maranhense – atualmente, segundo a própria empresa, o produto é usado apenas em sua própria usina – a Eneva deve investir R$ 90 milhões em dois anos.
Simplício Araújo explicou que o governo já elaborou projeto que será encaminhado à Assembleia, estabelecendo as diretrizes para comercialização do GNV.
– A Eneva sempre dizia que não tinha como atender por que o gás não era suficiente. Quando eu criticava a Eneva, não era nada contra a empresa, apenas não era justo que o Maranhão, sendo o segundo maior produtor terrestre de gás natural do país, não pudesse destinar um por cento desse gás para uso veicular e industrial. Só sete estados não têm GNV, entre eles, o Maranhão – afirmou Fábio Macedo (PDT), presidente da comissões e uma dos principais defensores do uso comercial do GNV.