César Pires tinha razão…

Deputados da própria base do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa acabam por admitir em seus discursos na Assembleia Legislativa a existência do sucateamento da saúde pública revelada pelo parlamentar do PV

 

CÉSAR PIRES TEM FEITO DENÚNCIAS SUCESSIVAS SOBRE O SUCATEAMENTO DO SETOR DA SAÚDE no governo Flávio Dino,a gora confirmadas pelos próprios membros da base dinista

O sucateamento da saúde pública no Maranhão, por diversas vezes denunciado pelo deputado César Pires, na tribuna da Assembleia Legislativa é cada vez mais transparente. Na quinta-feira (10), o deputado Felipe dos Pneus (PRTB), mesmo pertencendo à  base governista, lamentou a suspensão do serviço de neurologia do Hospital Macrorregional de Santa Inês. E são cada vez mais frequentes as denúncias feitas por pacientes aos parlamentares da oposição.

Felipe dos Pneus cobrou explicação do governo sobre a suspensão do serviço de neurologia no Macrorregional de Santa Inês. Ele questionou para onde foi transferido esse atendimento, e como fica a situação dos pacientes que precisam dessa assistência e não têm condições financeiras para se deslocar para outra cidade.

Por outro lado, a oposição tem recebido denúncias sobre atraso no pagamento dos médicos, demissão em massa, suspensão de serviços e cancelamento de cirurgias por falta de insumos nas UPAs e hospitais da rede estadual de saúde.

“A verdade é que estão tratando com total descaso a saúde pública no Maranhão. Os médicos vão entrar em greve em Barra do Corda, porque estão há três meses sem receber pagamento. O mesmo ocorre em todo o estado. Há centenas de casos como o da técnica de enfermagem Joseana, que sofreu acidente de moto e aguarda há dias por cirurgia, porque os fornecedores de insumos também estão sem receber pagamento”, relatou César Pires.

Tudo isso sem falar na questão do Aldenora Bello, que também por falta de repasses do governo estadual está sem condições de manter o atendimento aos pacientes com câncer.

“É um verdadeiro desmonte da rede estadual de saúde, porque falta compromisso com quem necessita de assistência pública”, finalizou César Pires.

Marco Aurélio D'Eça