Revelações do The Intercept, inconfidências dos procuradores, ascensão política de Sérgio Moro e agora o delírio assassino de Rodrigo Janot publicado em livro começam a mostrar, finalmente, a que tipo de gente se entregou os destinos do país
No mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal decidiu revisar sentenças claramente parciais dadas pelo ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, o ex-procurador Rodrigo Janot revela em entrevista que chegou a carregar arma em plena reunião do STF para matar o ministro Gilmar Mendes.
Foi a este tipo de gente – Moro, Janot, Deltan Dallagnol – que se entregou os destino do país.
O STF decidiu anular sentença de Moro por ele ter cerceado a defesa de um dos condenados da Lava Jato; e assim o fez em vários outros casos, incluindo o do ex-presidente Lula, como já revelou o blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)
Rodrigo Janot, por sua vez, decidiu entrar de arma em punho no Supremo após revelação do jornalista Reinaldo Azevedo segundo a qual sua filha atuava na defesa das empreiteiras OAS e Odebrecht, o que o colocava em condição de suspeito para comandar a força tarefa do Ministério Público.
O Brasil se transformou para pior após a Lava Jato.
E ao longo dos últimos meses começou a se revelar as tramas, tramoias e traquitanas utilizadas por Moro, Janot, Dallagnol e seus auxiliares para alcançar este Brasil que só beneficiaria a eles próprios.
Moro virou ministro de Jair Bolsonaro; Dallagnol ficou milionário com palestras sobre a força tarefa; e Rodrigo Janot, agora, deve virar autor de best seller.
Foi este o Brasil construído por eles, com eles e para eles.
Felizmente, a história não deixa nada para trás…