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Gesto de Adriano busca unidade no grupo Sarney…

Deputado estadual acerta em esforço de diálogo com as forças que sobraram no sarneysismo após as eleições de 2018 – notadamente o MDB, o PV e o PSD – embora enfrente resistências pela dificuldade de relacionamento interno

 

ADRIANO SARNEY MOSTRA ESFORÇO DE ENTENDIMENTO COM AS FORÇAS REMANESCENTES DO SEU GRUPO, notadamente o MDB, o PV e o PSD

É preciso ser entendido como um esforço de diálogo o artigo em que o deputado Adriano Sarney conclama forças do MDB, do PV e do PSD a uma unidade nas eleições de 2020 que resulte na consolidação de uma vitória em 2022.

Embora tenha envolvido no discurso, publicado no jornal O Estado no último domingo, 15,  também as forças oposicionistas vinculadas ao presidente Jair Bolsonaro – lideradas pelo senador Roberto Rocha (PSDB), pela ex-prefeita Maura Jorge (PSL) e pelo deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) – Adriano mirou mesmo a base remanescente do sarneysismo, formada pela trinca PV/MDB e PSD. (Leia a íntegra aqui)

Tanto que, no artigo, ele não se põe como opção definitiva de candidato a prefeito em 2020, citando o deputado federal Edilázio Júnior (PSD) e nomes do MDB e da própria oposição bolsonarista.

Mas está exatamente na incapacidade de relacionamento a dificuldade de convencimento do neto do ex-presidente José Sarney.

De temperamento forte, Adriano é pouco afeito a relações de compadrio e acordos pontuais tão comuns na convivência política.

E com este perfil acabou-se isolando na Assembleia já a partir do primeiro mandato, em 2015, afastando-se exatamente das novas gerações do sarneysismo – notadamente os deputados Roberto Costa (MDB) e Edilázio Júnior (PSD), que hoje dão as cartas em seus partidos.

Mas o gesto do deputado encaminha um debate que precisa ser iniciado nas hostes sarneysistas o mais breve possível: de que forma o grupo quer se posicionar no processo de 2020 como porta de entrada para 2022?

Neste aspecto, Adriano ganha ainda mais estatura quando se recusa a ver-se como opção inarredável, abrindo espaço para uma candidatura única na trinca partidária sarneysista – para ganhar ou para perder.

E esta aliança passa, inclusive, pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Mas esta é uma uma história…

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