Acusados de crimes financeiros devem ser indiciados após conclusão do inquérito, que conta, inclusive, com dispositivo da delação premiada
A Polícia Civil está prestes a concluir o inquérito envolvendo figurões que operavam no esquema de pirâmide financeira em São Luís.
Já foram ouvidos supostos “empresários” do setor e gente que apostava alto na ciranda.
O esquema – que envolve médicos, advogados, empresários e funcionários dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo – movimentou algo em torno de R$ 30 milhões nos últimos três anos. (Entenda aqui)
Um dos que já foram ouvidos na Superintendência de Investigações Criminais (Seic) contou tudo aos policiais – e pode ser beneficiado com o dispositivo da delação premiada.
Mas todos eles, inclusive o delator, serão indiciados por crimes financeiros…
Deça, quero saber quem vai entregar quem se todos os participantes: donos das pirâmides, ambiciosos investidores, autoridades da cidade e agenciadores concorreram supostamente com o crime? Eita, um prato cheio pra Dino e Portela que não gostam de se impor pelo medo, hein!
Se os bancos pagam menos de 5% nas aplicações financeiras é ser ingénuo ou burro mesmo acreditar em rendimentos perto de 50%.