Acuado pela repercussão extremamente negativa de sua atuação no rumoroso caso da desapropriação da área do Cajueiro, governador comunista voltou-se para seus próprios problemas internos
Em 10 de agosto, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Flávio Dino: muito mais candidato, muito menos governador…”
Tratava-se de uma análise sobre o momento político do comunista, que deixou o estado à própria sorte e decidiu levantar uma cruzada contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), antecipando a disputa presidencial de 2022.
Talvez até pelo abandono de sua gestão, Dino viu, apenas dois dias depois, sua imagem nacional desmoronar, com a desastrada ação da Polícia Militar no rumoroso caso de desapropriação dos moradores da área do Cajueiro, em São Luís. (Entenda aqui, aqui, aqui e também aqui)
Desde então, o comunista calou-se quanto à disputa presidencial.
Ficou tão mudo – ele e o seus – que nem mesmo a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que é apresentado como uma das opções da esquerda para 22, levou Dino a se manifestar em redes sociais.
O comunista maranhense vive um momento ruim em seu governo.
A crise financeira ameaça cortes em áreas essenciais, atrasos de salários e perda de investimentos, tudo o que o governador não esperava para este momento.
E para piorar veio a crise da expulsão dos moradores do Cajueiro.
No post citado acima, o blog Marco Aurélio D’Eça recomenda a Flávio Dino a renúncia do mandato de governador para se dedicar integralmente à campanha presidencial.
Agora, talvez, o Palácio dos Leões seja o último refúgio do comunista…
Flávio Dino tem sido um ótimo governador, medidas judiciais não podem ser revogadas nem pelo presidente da República.