Comunista decidiu mesmo se dedicar integralmente à viabilização do seu nome para a disputa presidencial de 2022, esquecendo que há um Maranhão inteiro necessitando de serviços e ações do seu governo
Nos últimos dias, alguns dos principais blogs especializados em política no Maranhão criticaram uma postura recente do governador Flávio Dino (PCdoB): ele está cada vez mais agindo apenas como candidato a presidente, deixando ao largo o governo do Maranhão.
Questionando se Dino “ainda é, de fato, governador do Maranhão?”, o jornalista Jorge Aragão lembra que o comunista está apenas no oitavo mês do seu segundo mandato, e ressalta:
– Ele foi reeleito, ainda no 1º Turno das eleições de 2018, para ser governador do Maranhão por mais quatro anos e não para tentar, desde 2019, viabilizar uma candidatura nacional em 2022. (Veja a íntegra aqui)
Antes mesmo desta semana – em que Dino viajou mais do que esteve no estado – o jornalista Gilberto Léda, ainda em maio, já havia avaliado que o “ofício de governador passou a ser um estorvo para Flávio Dino”. (Leia aqui)
Nessa ausência cada vez mais constante do comunista, o governo maranhense tem sido administrado pelo vice-governador Carlos Brandão (PRB), que ganha cada vez mais importância no cenário de 2022.
Melhor, então, que Dino decida-se mesmo a licenciar-se do mandato – ou até mesmo renunciá-lo – entregando a Brandão o comando do estado, e passe a dedicar-se de vez ao embate nacional com Jair Bolsonaro (PSL).
É simples assim…