Ministro da Justiça enredou-se na própria manipulação da Lava Jato e agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal; o presidente deve cair pela incapacidade que tem de governar; e os dois ainda devem levar juntos o procurador Deltan Dallagnol
Editorial
As instituições republicanas começam a se dar conta na esparrela em que se meteram ao permitir o avanço de forças golpistas, desde 2016, que resultaram na eleição do mais despreparado dos presidentes em toda a história da República.
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, de proibir a destruição dos áudios apreendidos com os supostos hacker´s de Araraquara – intenção do ministro da Justiça Sérgio Moro – começa a por ordem no furdunço que foram as ivnestigações conduzidas por Moro e seu fiel escudeiro, Deltan Dallagnol.
Junto com a decisão de Moraes estão ações dos também ministros do STF Dias Toffoli e Gilmar Mendes, que se descobriram alvos ilegais de Dallagnol, que tinha o objetivo de emparedá-los.
Não se surpreenda se Moro e seu pupilo acabarem atrás das grades, pelas práticas riminosas já descobertas na Lava Jato.
Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) começa a se enrolar na própria língua, e demonstra completa incapacidade de governar.
Junta-se a isso seus arrotos verbais, a ignorância e a boçalidade característicasdesde quando habitava o subsolo político da Câmara Federal.
Pelas agressões que comete à própria Constituição, não custa e Bolsonaro será alvo de pedidos de impeachment de instituições como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
E o resultado será Bolsonaro e Moro caminhando juntos para o cadafalso, resultado direto de suas ambições pelo poder.
Eles deram um abraço de afogados quando se juntaram para dar um golpe no Brasil.
Mas a história cobra de todo golpista, cedo ou tarde.
Felizmente, neste caso, será mais cedo do que se imagina…