Um dia depois de reportagens da Veja e da Folha de S. Paulo trazerem mais detalhes da manipulação do ex-juiz na operação lava Jato, o agora ministro da Justiça se afasta do cargo, numa ação que o próprio ministério trata como “férias”
O Ministério da Justiça tratou como “férias” o afastamento do ministro Sérgio Moro, dois dias depois de reportagens da Folha de S. Paulo e da revista Veja mostrarem mais detalhes de sua manipulação no processo que condenou o ex-presidente Lula.
Mas como ele não pode tirar férias com apenas seis meses de trabalho, resolveram criar a figura da “licença sem remuneração para tratar de assuntos particulares”.
De qualquer forma, Moro deixa o posto em um dos momentos mais delicados de sua trajetória.
Para alguns, ele vai tentar, nas sombras, detectar e correr atrás de coisas que possam lhe dar garantias de que novas conversas não venham à tona.
Outros entendem que ele – nas sombras – vai usar colegas ligados à espionagem internacional para corrigir rumos que possam comprometê-lo ainda mais com a parcialidade da Lava Jato.
De uma forma ou de outra, a saída de Sérgio Moro é uma espécie de admissão de que há coisas mais graves no conteúdo revelado pelo The Intercept.
E agora por meio de veículos ainda mais pesados da imprensa nacional…
O bom jornalismo prima pela boa clareza da notícia. Você não informou que a licença do ministro, para tratar de assuntos particulares, foi só de cinco dias.
Acho que tu perdeu o bolsa família!! Só pode! Marco Aurélio Lula da Silva, vcs vão eleger futuramente Moro presidente, assim como Bolsonaro. Outra coisa….esquece cara, não tem 3° turno.