Em mais um gesto tresloucado, presidente Jair Bolsonaro assina decreto que amplia o porte de armas e libera a venda até de fuzis no Brasil, criando o risco de um clima de guerra nas ruas das cidades
Editorial
Há uma estranha relação entre a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a fabricante de armas brasileira Taurus.
E há uma semana, desde que Bolsonaro assinou um Decreto que amplia o porte de armas no Brasil e libera a venda até de fuzis – arma antes restrita às forças de segurança – extrapolou a relação entre ele e essa indústria.
Mas esta nem é a questão principal do decreto. O problema é a corrida armamentista desenfreada que este ato estimula.
Inculto, despreparado e autoritário, Bolsonaro é, pela própria natureza, um sujeito que entende o uso de uma arma na cintura como forma de defesa.
Não é.
Quanto mais armas na rua, mas insegurança se tem.
E o cidadão de bem não quer armas nas ruas; o cidadão de bem quer uma força de segurança com eficiência, que garanta a proteção da sociedade.
Armar a população é promover mais violência.
Esta cultura pode até ser a dos Bolsonaro.
Mas não é a o cidadão de bem…
Cidadão de bem tem que ter o direito de escolher se quer ou não quer arma.
A lei não pode proibir o cidadão de bem de ter o direito de defesa.