Vice-presidente da Assembleia Legislativa, Glalbert Curtrim, e o conselheiro do TCE, Edimar Cutrim, têm posição privilegiada na movimentação das peças eleitorais, tanto em 2020 quanto em 2022
Nenhuma análise ou prognóstico sobre as eleições de 2020 e de 2022 pode esquecer dois elementos fundamentais no processo: o atual vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Glalbert Cutrim (PDT), e seu pai, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Edimar Cutrim.
Cutrim, o pai, deve ser o candidato do PDT a prefeito de São José de Ribamar em 2020.
Em princípio, uma coisa nada tem a ver com a outra; mas é exatamente a saída de Edimar do TCE que deverá mexer com todas as peças do tabuleiro de 2022.
E o filho Glalbert passa a ser uma dessas peças no xadrez eleitoral.
Para ser candidato em Ribamar, Edimar Cutrim precisa deixar o TCE até abril de 2020. Abre-se, portanto, uma vaga de conselheiro.E esta vaga é cogitada para dois nomes: o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB).
Se esta vaga for preenchida por Brandão, Othelino passa a ser o primeiro na linha de sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB); assumindo, em 2022, abre a vaga na Assembleia exatamente para Glalbert Cutrim.
Mas, se, por outro lado, for Othelino o agraciado com a vaga de Edimar em 2020, Glalbert Cutrim assume imediatamente a Assembleia.
De uma forma ou de outra, portanto, os Cutrim têm posicionamento privilegiado no xadrez político-eleitoral maranhense.
E sairão fortalecidos do processo.
Em qualquer circunstância…