Às vésperas do sétimo aniversário de morte do jornalista, denúncias feitas há mais de um ano pelo ex-empresário Júnior Bolinha voltam a incomodar os bastidores da Polícia e do Ministério Público, que preferem evitar o assunto
Janeiro de 2018. O ex-empresário júnior Bolinha – pronunciado a Júri Popular por envolvimento na morte do jornalista Décio Sá – presta sigiloso depoimento ao Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Investigações Criminais (Seic).
Na conversa com a polícia, Bolinha acusa políticos, empresários, a própria polícia e agentes do Ministério Público de atuarem para direcionar as investigações e evitar alcançar outros envolvidos. (Entenda aqui)
Detalhe: o ex-empresário fala do caso respondendo a uma pergunta do próprio chefe do DCCO, delegado Ney Anderson Gaspar, que quis saber se houve direcionamento nas investigações.
Março de 2018. Após o depoimento de Bolinha vir à tona, repercutindo nos meios políticos, empresariais e policiais, Ney Anderson é transferido do seu departamento para uma delegacia de bairro. (Saiba mais aqui)
Um ano depois, agora em março de 2019, estranhamente, esse mesmo depoimento de Bolinha volta a mexer com os bastidores do caso Décio, sem que haja qualquer novidade que posa levar a uma retomada do caso.
E mais uma vez, polícia, justiça e Ministério Público tratam de desconversar ou silenciar sobre o assunto.
Será por quê?!?
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Esse Delegado nunca foi marionete desse sistema corrompido, e pessoas como ele, que tentam buscar a verdade, são expelidos desse sistema onde os poderes não tem independência, apesar de jovem é corajoso, preparado e inteligente… dizem que Bardal não sabe a metade do que esse Delegado sabe, que por onde passou recebe elogios da população e fez grandes trabalhos como a Operação Peixe Grande. Dizem q A OPERAÇÃO JENGA é a lava Jato do Maranhao
Eu conheço o bode, ele não irá descansar enquanto não limpar o nome dele.
Pela primeira vez em muitos anos o caso Décio corre o risco de ser reaberto de fato, pois existem muitos bandiidos vestidos de autoridades, porém o Jeferson é homem sério.
Simples e óbvio.
Arrumaram um bode pra o mal feito. Provavelmente pegaram grana e agora verdade se mostra vaidosa.