Espera-se do Congresso Nacional uma forma que corte também os seus próprios privilégios, sob pena de aprovar uma proposta insana do ponto de vista social
Estamos vendo e assistindo, a todo instante, o debate acerca da reforma da previdência nacional. Sabe-se que o presidente Bolsonaro terá que submeter a matéria como emenda constitucional, portanto, com exigência do quórum de 308 votos, não da maioria, como é praxe em matérias comuns.
O que se espera, pelo menos eu, é que o projeto seja de uma REFORMA UNIVERSAL, IGUALITÁRIA E ANTI PRIVILÉGIOS.
Entenda-se como universal, o fato dela sujeitar todos os trabalhadores, sejam civis ou militares, da iniciativa privada ou servidor público, temporários ou eventuais e ainda incorpore os membros das forças armadas nacionais.
Por IGUALITÁRIA o fato de cobrara a mesma contribuição para o mesmo futuro benefício.
E como ANTI PRIVILEGIOS, a premissa de que ponha fim a todas as pensões e aposentadorias especiais, que ainda restam estabelecidas país afora, tais como, as de ex-governadores e as concedidas a filhas de membros das forças armadas não casadas.
Por final, para que tenha autoridade moral de votar este dispositivo, necessário e urgente, nosso Congresso precisa dar exemplo, fazer um gesto, se colocar no nível do que dele espera o trabalhador
Para tanto, precisa pôr um fim a imoral aposentaria de seus membros, que se dá com oito anos de contribuição.
E assim não procedendo, outro adjetivo não merece, diferente de insano e imoral.
*Poeta, Compositor e Produtor Cultural
Fico imaginado como a mão desse cidadão não treme ao escrever um artigo desses. Um homem que, cometa-se sabidamente, fez fortuna dilapidando o que restava da Coliseu, que ao assumir um cargo no IMETRO um dos técnicos entregou o cargo pois não queria trabalhar com ele pelo passado tenebroso. A que ponto chegamos.
É verdade Bolsonaro terá essa oportunidade que ele faça a mudança dentro desses parâmetros