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Oposição bate cabeça no início dos trabalhos da Assembleia…

Sem liderança consistente no comando da bancada, deputados não-alinhados ao projeto do comunista Flávio Dino entram numa disputa fratricida por espaços de poder na Mesa Diretora da Casa

 

PARTE DOS DEPUTADOS DE OPOSIÇÃO com Othelino Neto: gestos comezinhos e a eterna disputa de vaidades

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa chegou ao fim do primeiro mandato do governo Flávio Dino de forma melancólica, esfacelada, com vários membros não reeleitos e sem um norte claro de comando.

E inicia a novo ciclo político de quatro anos ainda mais reduzida e dividida.

A guerra aberta entre os deputados Roberto Costa e Arnaldo Melo (ambos do MDB) por uma das inúmeras vice-presidências da Casa demonstra a falta de unidade da bancada no pós-Sarney.

Deputados experientes, como César Pires e Rigo Teles (PV), além dos próprios Melo e Costa, deveriam atuar para unificar a reduzidíssima tropa oposicionista, não dividi-la.

Até por que, no fim das contas, a importância do posto disputado na conjuntura da Assembleia é apenas o de turbinar o contracheque.

COM ARTICULAÇÃO E ESPAÇOS PRÓPRIOS, Roberto Costa tenta chegar à Mesa Diretora contra seus pares de bancada

Na legislatura passada – ainda que com remotas perspectivas de poder – a bancada de oposição, que tinha nomes como Andréia Murad (PRP), Eduardo Braide (PMN), Max Barros (DEM) e Sousa Neto (PRB), sofreu com ciumeiras e disputas internas por liderança e espaços midiáticos.

Se continuar numa guerra fratricida por nacos de poder e vaidades, reforçará a ideia de insignificância que ficou com a fragorosa derrota nas urnas.

E, e quiser, tem líderes experientes para evitar este racha…

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Esses deputados da oposição estão doidos para ser governo. Tudo palerma

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