Silêncio até o momento do Ministério da Educação para a contrapartida financeira bradada pelo governador no Palácio no dia de sua posse começa a se apresentar muito mais um discurso vazio do que uma ação prática.
A falta de resposta, até o momento, do Governo Federal que recebeu uma oferta – uma ajuda financeira – do Governo do Maranhão para a reforma e recuperação de creches no estado é um indício claro de que a pauta lançada por Flávio Dino (PCdoB) da sacada do Palácio dos Leões durante a sua posse, na terça-feira (1º), não passou de discurso vazio. Tentando desvincular uma imagem de falência da gestão, Dino chegou a propor uma espécie de “pacto de solidariedade” com a União, mesmo tendo ignorado por várias vezes chamados de Jair Bolsonaro (PSL) para reuniões (lembre aqui).
Conforme apontou O Estado em sua recente coluna Estado Maior, a única parte mais concreta do discurso dinista ao assumir o segundo mandato foi muito mais um “jogar para a galera” do que uma preocupação com o bem-estar social.
O blog procurou desde a quarta-feira (2) o Ministério da Educação (MEC) para saber acerca da oferta feita pelo Governo do Estado. Até o momento, a pasta não se pronunciou.
Aliás, “jogar para a galera” é uma especialidade do atual governo, que agora propõe um “equilíbrio fiscal” ao estado, após desequilibrar os cofres com gastos administrativos desnecessários que somente servir para aumentar o rombo em setores fundamentais, como a previdência.
Pelo jeito esses próximos quatro anos serão longos aos maranhenses…