Nomes como o do deputado estadual Adriano Sarney (PV), de Wellington do Curso (PSDB), de César Pires (PV) e outros deverão encabeçar as discussões acerca do tema. Outros parlamentares que comporão a Assembleia a partir de 2019 como Arnaldo Melo (MDB) também abrem a possibilidade de ampliação oposicionista.
As despesas do governo dinista pautaram os últimos dias de atividades na Casa a urgência, encaminhada pelo Executivo, do texto que previa a apreciação do orçamento para o ano que vem sem análise prévia. Além do tempo escasso para a discussão da matéria, todas as emendas propostas por deputados que previam o remanejamento dos recursos de pastas do governo para o atendimento de demandas prioritárias foram recusadas, o que aponta para a articulação eficaz feita nos bastidores pelos aliados do governador na Casa.
Um dos subtemas fundamentais que também será objeto de cobrança dos parlamentares da oposição no Legislativo diz respeito às contas da previdência. Dados da Secretaria de Planejamento do Governo atestam que, em 2019, o Executivo terá pouco mais de R$ 200 milhões para a quitação das pendências ligadas ao pagamento de benefícios de afastamento e aposentadorias.
A elevação recente do ICMS em cima de produtos também chancelou a coesão da base do Governo na Casa e suscitou preocupação dos que divergem de Flávio Dino na Assembleia. A ideia é montar estratégias para fortalecer o grupo de oposição e, desta forma, obrigar o Executivo a dar explicações mais concretas para a sociedade.