Nas articulações de bastidores pós-eleitoral, comunista reeleito governador deve migrar para outra legenda; PDT, que se fortaleceu com o desempenho de Ciro Gomes e de Weverton Rocha, é o destino mais provável
O PCdoB, do governador Flávio Dino e da vice de Fernando Haddad (PT), Manuela D’Ávilla (RS), foi um dos 14 partidos que não atingiram a cláusula de barreira nas eleições de domingo.
E a tendência é que seja extinto, ou se funda com outra legenda.
O partido do governador não conseguiu eleger cinco deputados em cinco estados diferentes e não atingiu a quantidade necessária de votos.
Não terá direito, portanto, a recursos do fundo partidário, a partir de 2019, não comporá comissões na Câmara Federal e nem terá participação na propaganda eleitoral.
Desde o início da eleição Flávio Dino já sabia que o PCdoB não atingiria a cota exigida pela cláusula de barreira. No Maranhão, por exemplo, só elegeu Márcio Jerry e Rubens Pereira Júnior.
Além do PCdoB, devem ser extintos Rede, PRTB (de Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro), Patriota, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL, DC, PMB, PCB, PCO e PSTU.
Para sobreviver como referência política, Flávio Dino e o seus devem se transferir, mais provavelmente, para o PDT.
Mas esta é uma outra história…
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