Flávio Dino e os seus contribuíram para a própria condenação de inelegibilidade ao desprezar todas as etapas e atos do processo movido contra eles sob acusação de compra de votos nas eleições de 2016 em Coroatá
Diante de tudo o que já foi publicado sobre a decretação da inelegibilidade do governador Flávio Dino (PCdoB), ficou claro que o próprio comunista provocou sua condenação.
Dino e os seus, acusados de abuso do poder político nas eleições de 2016, em Coroatá, desdenharam da acusação, desprezaram as provas e ironizaram a própria sentença da juíza Anelise Nogueira.
Todos os especialistas em Direito Eleitoral já consultados deram o mesmo veredicto: a sentença da magistrada é tecnicamente perfeita e argumentativamente consistente, cabendo a Flávio Dino tão somente recorrer para tentar uma reversão nas instâncias superiores.
O desdém do comunista chegou ao cúmulo de utilizar-se de uma defesa genérica, sem contestar qualquer uma das acusações e simplesmente copiar e colar partes de outras ações, cometendo o erro até de deixar no texto flagrantes de que aquele argumento não era para o caso de Coroatá.
Dino pecou pela arrogância, de pensar que a denúncia dos adversários municipais não daria em nada. Mostrou-se acima das leis e da Justiça, menosprezou provas e chamamentos da Justiça para que corrigisse os problemas apresentados.
Agora o governador comunista vai tentar a reeleição em condição jurídica absolutamente desfavorável. É hoje um candidato sub judice, que pode, mais cedo ou mais tarde, perder os votos que obtiver em outubro.
E tudo isso fruto da sua própria postura diante da Justiça.
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão