Além de tempo suficiente na propaganda eleitoral, deputado precisa de um partido que garanta a chamada aos programas de TV durante o primeiro turno, nos quais sempre tem performance respeitável
O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) aparece sempre em terceiro lugar em qualquer pesquisa de intenção de votos para o Governo do Maranhão. Para qualquer candidato, essa posição seria suficiente para garantir sua presença na disputa.
Mas não é bem assim.
Sem um partido forte, sem coligação que sustente sua propaganda eleitoral no rádio e na televisão, Braide precisa ainda de uma legenda que tenha presença efetiva na Câmara Federal.
Só assim terá presença garantida nos debates com os candidatos em todas as emissoras de rádio e TV.
A Lei Eleitoral faculta às emissoras a estabelecer critérios para convidar candidatos aos seus programas de debates. Um deles é um percentual mínimo de intenção de votos nas pesquisas, definido pelas próprias empresas.
O outro é a presença nas coligações de partidos que tenham, pelo menos, cinco deputados federais, o que impede as emissoras de vetá-lo.
De acordo com as pesquisas já registradas na Justiça Eleitoral, Braide apresenta entre 5% e 8% das intenções de votos; se uma emissora decidir que apenas candidatos com dois dígitos podem participar, ele estaria fora.
Eduardo Braide negocia desde abril uma aliança com o PSC, que tem cerca de 10 deputados federais. Além disso, espera coligação com o PR, o que garantiria outros tanos deputados.
Só assim, ele teria a certeza de tempo na propaganda e presença nos debates.
Caso, contrário, dificilmente entrará na disputa…
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