Novo escândalo do PCdoB pode reabrir investigação de propina a Flávio Dino…

Empresário acusa os comunistas de usarem sua empresa para lavar dinheiro, o que remete à denúncia de que o governador maranhense recebeu dinheiro de caixa 2 pago por empresas investigadas na Operação Lava Jato

 

O PCdoB aparece em diversas citações na Lava Jato como partido recebedor de propina da Odebrecht

A denúncia de que o PCdoB maranhense usou uma empresa de publicidade para esconder o destino de, pelo menos, R$ 800 mil reais, na campanha de 2014, pode levar à reabertura das investigações de suposto pagamento de propina ao governador Flávio Dino por empresas denunciadas na operação Lava Jato.

De acordo com representação feita diretamente à procuradora-geral da República, Raquel Dodge pelo advogado Otávio Batista Arantes de Mello, o PCdoB repassou, no mesmo dia em que entrou na conta de campanha de Flávio Dino, de 2014, R$ 1,3 milhão à empresa AldoImagem LTDA. (Releia aqui)

Mas o dono da empresa, Aldo Oberdan Motenegro, mostra extratos bancários provando que, desses R$ 1,3 milhão, apenas R$ 500 mil foram, de fato, depositados, apesar da contrapartida da nota fiscal.

Para o advogado que fez a denúncia, há indícios de que os comunistas usaram a empresa para lavar o dinheiro, que pode ser fruto de propina da Lava Jato.

Flávio Dino sempre conseguiu evitar que as investigações fossem a cabo nas suas relações com as empresas da Lava Jato

Desde 2014, tanto Flávio Dino quanto o PCdoB apareceram em diversas delações de executivos de empresas investigadas pela Lava Jato.

Essas acusações nunca foram investigadas na época em que o Ministério Público era chefiado pelo procurador Rodrigo Janot, que tinha o irmão de Flávio Dino, Nicolao Dino, como sucessor.

Agora, o advogado Arantes de Mello quer que o caso seja reanalisado pela procuradora Raquel Dodge, com base em novos documentos.

E o bicho pode, finalmente, pegar para o comunista maranhense…

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Marco Aurélio D'Eça