O absolutismo de Flávio Dino, a insegurança da oposição e a leniência da Justiça…

Governador comunista dá sinais cada vez mais claros de que não respeitará limites éticos, legais ou morais para se manter no poder, enquanto a oposição demora na reação e os responsáveis pelo pleito fazem de conta que nada têm a ver com isso

 

ABSOLUTO. Dino aponta dedo para todos, mas todos parecem temer contrapor suas ações

O governador Flávio Dino (PCdoB) já mostrou que não tem limites.

Para se manter encastelado no Palácio dos Leões, o comunista não se mostra preocupado com questões éticas, morais e legais.

Se for preciso manipular pesquisas, o que parece já estar ocorrendo, ele o fará;

Se for preciso usar a máquina, usar dinheiro público, tudo mostra que ele também o fará;

Se for preciso manipular a Justiça e os órgãos de controle, as ações dinistas apontam para isso.

E em sua busca desmedida por poder absoluto, o soberano maranhense conta com dois fatores favoráveis: a insegurança da oposição e a leniência total e irrestrita da Justiça Eleitoral e do Ministério Público.

Os pré-candidatos de oposição mostram-se inseguros no embate com Dino, adiam o contato direto com o eleitor e evitam a campanha propriamente dita, como se estivessem em conflito com a própria decisão de concorrer.

E quando agem, agem atrasados, com ações para impedir o que já foi feito pelo comunista.

Além disso, Flávio Dino parece ser adorado por juízes e promotores, muitos deles na tenra idade, ex-alunos do próprio comunista ou sem a experiência necessária para separar a admiração e o julgamento.

SEM CARISMA. Por mais autoritário que seja, Dino não tem a simpatia plena do povo maranhense

Mas apesar do absolutismo, do autoritarismo e da imposição do medo para se manter no poder, Flávio Dino carece de carisma, item fundamental na formação de um líder.

A população pode até votar nele, pela força da máquina, mas não gosta dele o suficiente.

O governador do Maranhão é antipático, arrogante e pouco afeito a relações pessoais, pontos fundamentais de desconstrução em uma campanha política.

Mas é preciso que os oposicionistas estejam dispostos a ir pro ataque e sair da defesa.

E esperar menos da Justiça Eleitoral.

É simples assim…

Marco Aurélio D'Eça