Além da “Milícia 36”, de 2012, da espionagem da PM em 2018 e da farra dos capelães militares, documentos e áudios anexados ao processo eleitoral provam que a manipulação da PM é prática usual do comunista em campanhas
Já denunciado à Procuradoria-Gral da República por sucessivos crimes, o governador Flávio Dino (PCdoB) vai ter que se explicar agora por um novo fato anexado aos seus processos: o uso de militares quando ainda era presidente da Embratur.
A denúncia consta da Representação assinada pelos deputados Andrea Murad e Sousa Neto (ambos do PRP) à Procuradoria-Geral da República.
De acordo com o documento – que anexa, inclusive, um áudio com fala dos militares presentes à reunião – Flávio Dino organizou dentro da Embratur um grupo para formar os tais “comitês militares” nas eleições de 2014.
A peça do PRP também transcreve declarações dos militares durante a reunião, como a registrada abaixo:
– É claro que a gente fez essa aproximação com o senhor com a maior timidez. Mas nós vamos nos mobilizar. Essa equipe que tá aqui vai mobilizar para dar apoio para o que for de melhor para nós… – disse um dos policiais presentes na reunião com o então presidente da Embratur, Flávio Dino, em Brasília.
Já se sabia que Flávio Dino e seu grupo se utilizaram de militares nas eleições de 2012, com a tal “Milícia 36” da campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT). Também já se sabia que ele usou oficiais da PM para espionar adversários nesta campanha de 2018.
E se sabia também – com farta prova de troca de favores eleitorais – que ele utilizou a mesma PM para enxertar, sem concurso, pastores evangélicos em postos de oficiais, em troca de apoio nas eleições de outubro.
A revelação do uso da Embratur para o mesmo objetivo só reforça a prova de que o comunista maranhense é useiro e vezeiro no uso de estruturas públicas em seu benefício.
Isso é crime eleitoral com alto grau de influência no processo.
E por muito menos se perde mandatos na Justiça Eleitoral.
Simples assim…