Deputados Andrea Murad e Sousa Neto, além do presidente do PRP, Severino Sales, estiveram em Brasília para incluir na denúncia de espionagem contra Flávio Dino também a farra dos capelães e uma reunião com militares da época em que o comunista ainda era presidente da Embratur
Um aditivo assinado pelos deputados estaduais do PRP, Andrea Murad e Sousa Neto, e pelo presidente da legenda, Severino Sales, foi protocolado em Brasília esta semana para que seja juntado à representação da deputada Andrea Murad, protocolada em 4 de maio.
Naquela data, a parlamentar mostrou as provas de como a Polícia Militar do Maranhão está servindo ao PCdoB para promover a “espionagem” e o levantamento de dados dos líderes de oposição ao governador Flávio Dino.
A Representação juntou ainda todos os documentos oficiais da própria PMMA, determinando a missão eleitoral que visava beneficiar o projeto de reeleição do comunista.
– Primeiro entrei com a Representação para que a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, diante de todos esses fatos graves relatados, determine a intervenção no sistema de segurança pública do estado, porque entendo que toda essa estrutura está sendo utilizada pelo governador Flávio Dino para beneficia-lo nas eleições deste ano. Isso é crime grave, isso é abuso de poder, isso precisa de uma intervenção federal imediata- contou Andrea Murad.
Fatos novos
A deputada disse ter achado necessário a inclusão de fatos novos, que também têm forte gravidade no processo eleitoral.
– Achamos agora necessário incluir nesta minha representação um aditivo tratando de outros fatos comprovados como a nomeação abusiva de capelães nos órgãos de segurança como bombeiros, polícias civil e militar, onde muitas lideranças religiosas filiadas a partidos políticos foram nomeadas com salários altíssimos para promover campanha a Flávio Dino. Além de outros fatos que demonstram que não é de hoje que o comunista abusa do uso de membros da corporação – explicou.
O aditivo, além de apresentar a farra nas nomeações de capelães sem concurso público no Maranhão, também apresenta a utilização de milícia de militares, denominado nas Eleições de 2012 de “Serviço de Inteligência do 36”, repercutido nacionalmente, quando Flávio Dino apoiava seu candidato a prefeito, Edivaldo Holanda Jr.
Outro fato presente na peça é uma reunião de militares, em Brasília, quando Flávio Dino ainda era presidente da Embratur, para formar os “comitês militares” nas Eleições 2014.
Todos os fatos estão comprovados em áudio e vídeo, demonstrando ilícitos gravíssimos para fins político-eleitoral.
Para o deputado Sousa Neto e o presidente Severino Sales, o aditivo demonstra a prática de Flávio Dino de utilizar essa estratégia desde as Eleições 2012, e que agora em 2018 o pleito corre sérios riscos.
– Primeiro em forma de milícias e depois, quando governador de Estado, utilizando a própria corporação das polícias estaduais, tanto para conquistar rebanhos de religiosos através da nomeação de capelães, quanto para fazer a espionagem de todos os adversários políticos do governador no interior do estado – disse Sousa Neto.
Toda a documentação está em análise da Procuradoria-geral da República, e deve virar denúncia eleitoral no próprio Tribunal Superior Eleitoral…
Dois aloprados.
Quanta saudade dos cofres públicos eles têm.
O conteúdo desse vídeo é gravíssimo.