Revelação do coronel Antonio Markus da Silva Lima – de que não assinou a Circular com ordem aos batalhões do interior para espionar adversários de Flávio Dino – apenas revela um outro crime dentro da polícia, o de falsidade ideológica
Na sua entrevista ao jornalista Gilberto Léda, o coronel PM Antonio Markus da Silva Lima, que comanda o Batalhão de Barra do Corda, apenas revela um outro crime envolvendo a circular que ordena aos batalhões a espionagem de adversários de Flávio Dino (PCdoB): o de falsidade ideológica. (Leia aqui)
Perceba que, em momento algum, o coronel Markus nega que a carta seja falsa ou não tenha saído do quartel.
Ele confirma, mesmo apenas nas entrelinhas – que o documento foi mesmo distribuído aos batalhões e confirma até mesmo a sua assinatura, embora negue que tenha assinado a Circular.
Para o coronel, sua assinatura foi incluída digitalmente.
E bem nesse ponto há um outro problema que precisa ser esclarecido: as assinaturas eletrônicas são inseridas em documentos apenas com senhas.
E se o coronel Markus não a repassou a ninguém, então alguém na PM tem a sua senha.
Ou seja, se a versão de Antonio Markus for mesmo verdadeira, alguém do Batalhão de Barra do Corda – provavelmente atendendo a uma ordem superior – usou seu nome para dar autoridade a um documento criminoso, que transforma a polícia em instrumento político do governo Flávio Dino (PCdoB).
Até porque, todos os grupos de PMs no WhatsApp confirmam o recebimento da Circular como sendo oficial.
E este é o escândalo principal…
Se ele não assinou, seria preciso ele dizer que se trata de um documento sem valor algum? E se não foi ele quem assinou, certamente trata-se de uma armação política.
Parece que o Maranhão está fadado a esses dois grupos. De um lado esquerdistas e de outro oligarcas.
Marcos, acho que o que ele quis dizer é assinatura digitalizada e não digital. Ou seja escaneada, fotocopiada, etc.
Olha o desespero sarneysista!