Médico deixou documento em que diz não querer mais voltar para Pedrinhas, pede desculpas à família e amigos, confirma autoria da carta-denúncia divulgada na imprensa e chega a relatar, inclusive, como deveria ser enterrado e detalha a forma de sua própria autópsia
A carta encontrada pela Polícia Civil do Piauí ao lado do corpo de Mariano de Castro e Silva é a prova cabal de que o médico resolveu recorrer ao suicídio.
O documento traz detalhes assustadores – desde a forma como ele pretendia ser enterrado e de que forma seria feita a sua autópsia – até a revelação de que entregou a carta-denúncia contra o governo Flávio Dino a um advogado de nome Zé Carlos.
A carta-despedida deixada pelo médico – acusado de ser o mentor de um esquema de desvios de R$ 18 milhões da Saúde do Maranhão – também confirma ser sua a autoria do primeiro manuscrito, em que detalha ações dos comunistas para usar dinheiro público em interesse próprio.
Mariano de Castro foi encontrado morto na quinta-feira, 12, após trechos de sua denúncia contra Flávio Dino e auxiliares serem publicados na imprensa.
Os dois documentos já estão em poder da Polícia Federal…