Deputado precisa de um partido com tempo de TV e que esteja apto à participação nos debates, mas, ao contrário do que se especula, pode esperar até as convenções de agosto para isso
O fim da janela partidária – e a declaração do ex-governador José Reinaldo (PSDB) de que terá dois palanques de governador no Maranhão – geraram uma série de fatos e factóides em torno do deputado estadual Eduardo Braide (PMN).
Alçado à condição de pré-candidato a governador por conta do recall das eleições de 2016, Braide tem a situação considerada difícil por que não tem partido com tempo na propaganda e com bancada para assegurar sua participação em eventuais debates.
Mas as coisas não são assim como parecem aos profetas do caos e aos ansiosos de plantão.
Com relação ao partido, ideal é que o deputado consiga, até o próximo sábado, 7, o controle de uma legenda com tempo suficiente na propaganda.
Mas isso não é sangria desatada.
Se conseguir apenas a garantia de aliança com um partido de peso – e na política as coisas têm que ser feitas na confiança mútua – o parlamentar já poderá respirar até as convenções de agosto, mantendo seu nome em evidência.
Com relação à participação em debates, a garantia a Braide – mas do que seu partido ter bancada – é sua performance nas pesquisas.
E, por enquanto, essa participação está garantida com o terceiro lugar que ele tem em todos o levantamentos.
Como se vê, apesar da ansiedade de aliados e adversários, Eduardo Braide tem todo um terreno para caminhar até agosto, quando, finalmente, se definirão os candidatos e as alianças partidárias para o pleito.
Talvez até por isso ele se mantenha naturalmente equidistante do debate.
Isso também faz parte das estratégias…
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