Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, parlamentar evangélico se vê às voltas com um debate envolvendo questões de gênero, orientação sexual e religião que perpassa a questão policial e deve ser visto também com um olhar do ponto de vista social
Editorial
O deputado estadual evangélico Cabo Campos (PSC) viu, de uma hora para outra, seu mundo particular ruir como uma montanha de cartas.
Sua mulher, com quem vive há 26 anos, o denunciou por agressão continuada e teve o caso elevado à enésima potência na mídia e na Assembleia Legislativa.
Sua filha, tentando remediar a situação, expôs ainda mais a família, revelando a própria homossexualidade em um contexto impregnado de religião por todos os lados.
A casa caiu para o deputado, literalmente.
E, para completar, tudo isso ocorre às vésperas do Dia Internacional da Mulher.
A agressão à esposa – registrada na delegacia e já investigada em vários níveis – é um crime imperdoável, qualquer que seja a justificativa usada pelo deputado ou sua defesa.
Mas independentemente das questões policiais e de Justiça, é preciso entender que Cabo Campos e sua família vivem um drama sem precedentes nos meios políticos e midiáticos do Maranhão.
É preciso acompanhar tudo isso com os olhos que possam ver além do sensacionalismo, para além do linchamento social ou moral; e para além das questões de religião ou de gênero.
Cabo Campos cometeu um crime que precisa ser punido com exemplar medida, até pela posição social que ele ocupa.
Mas qualquer que seja o final da novela, nada vai reparar o desastre familiar que se viu após repercussão do escândalo.
E isso também precisa ser levado em conta…
Talvez a primeira, senão uma das poucas publicações sérias, isentas, imparciais e sensatas que tenha visto em um blog!! Em um mundo inchado de gente “perfeita” e mal-intencionada, uma publicação dessa merece destaque.
Deus do alto da sua bondada infinita concederá a graça para que esse Cidadão possa recuperar a sua família e volta a um convívio de paz e harmonia.
Quanto ao mundo perfeito defendido pela patrulha ideológica do politicamente correto, o tempo, o senhor da razão dirá quem está sendo vítima de todo esse abjeto espetáculo midiático.
Antes de qualquer coisa temos que ver a questão humana, e bem aí tá a questão. Ele como um ser humano público foi hipócrita e mentiroso naquela postagem do vídeo tentado se defender. Fica muito difícil um perdão pra esse cidadão.
Mas, quem somos nós meros seres mortais para não perdoar?
Resta ele ser verdadeiro e pedir perdão pra Deus!