Distrito Sanitário, vinculado ao Ministério da Saúde – e já investigado por suspeita de desvios de R$ 2 bilhões – teve ações suspeitas também no estado
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta para rombo de aproximadamente R$ 3,6 milhões no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Maranhão, apenas em contratos realizados a partir de 2013.
Vinculado ao Ministério da Saúde , o DSEI, órgão pouco conhecido do grande público, já foi acusado por suspeitas de rombos de R$ 2 bilhões em todo o país, em contratos com o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). (Releia aqui)
No Maranhão, o órgão é dirigido por Alexandre Oliveira Cantuária, já investigado em outras praças.
A Auditoria nº 14.966-TCU identificou prejuízo de R$ 2.621.479,00, até novembro/2014, relacionado ao contrato nº 10/2013, com vigência de 15 de maio de 2013 a 14 de maio de 2015, conforme o portal Transparência Pública.
Além disso, foi apontado, ainda, prejuízo potencial de R$ 1.069.705,00 até maio/2015, o que totaliza os cerca de R$ 3,6 milhões em irregularidades.