Em decisão ilegal, porque não constante no Edital do Concurso da PMMA, comunista beneficia conterrâneos do governador petista do Piauí, enquanto força os próprios maranhenses a percorrer longas distâncias pelo sonho do serviço público
Editorial
A decisão do governo comunista de Flávio Dino de deslocar para a capital piauiense de Teresina um dos pólos para realização de provas do concurso da Polícia Militar do Maranhão, foi o que se chama uma “mão na roda” para o seu camarada governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
Com o amigo Flávio Dino, Wellington Dias conseguiu que seus conterrâneos pudessem fazer a prova de um outro estado na comodidade de sua cidade, sem precisar se deslocar por longas distâncias.
Enquanto isso, os conterrâneos de Flávio Dino foram obrigados a se deslocar por milhares de quilômetros para fazer a prova, já que o comunista determinou apenas três polo no Maranhão: São Luís, Caxias e Balsas.
Para se ter ideia do prejuízo para os maranhenses, um concorrente de Balsas precisará fazer a prova em Imperatriz, polo mais próximo de sua cidade. A distância entre os dois município é quase tão grande quanto o deslocamento para outros estados.
O benefício aos piauienses concedido por Flávio Dino não tem precedentes na história política, e ganha contornos de escândalo porque sequer foi previsto no Edital do Concurso da PMMA.
Até agora, no entanto, nenhuma das autoridades judiciais – que parecem anestesiadas pelo poder comunista – manifestou qualquer posição contrária à arbitrariedade e ao compadrio promovido por Flávio Dino.
É assim no Maranhão da mudança comunista…