Deputado estadual desenha a mesma trajetória que a deputada federal Eliziane Gama percorreu entre 2013 e 2014; só não pode cometer os mesmos erros
Até agora sem dizer se será ou não candidato a governador do Maranhão, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), se coloca, mesmo assim, entre os favoritos na disputa de 2018.
Ele está em terceiro lugar na disputa que tem Flávio Dino (PCdoB) e Roseana Sarney (PMDB) empatados em primeiro lugar; e perde apenas para Roseana na capital maranhense.
É, portanto, uma performance digna de terceira via.
Eduardo Braide pode entrar na disputa pelo governo sem correr maiores riscos em 2018; se não se viabilizar em um eventual segundo turno, ele garante, certamente, o favoritismo para a Prefeitura de São Luís em 2020.
Sua situação é idêntica à vivida pela deputada federal Eliziane Gama (PPS) em 2014.
Eliziane saiu das eleições municipais de 2012 como terceira via – numa condição ainda menos favorável que a de Braide – e passou a figurar como opção ao Governo do Estado.
A deputada, no entanto, optou por candidatar-se a deputada federal, aliando-se ao então candidato do PCdoB Flávio Dino. Sua votação – a maior dentre os candidatos – mostrou que ela tinha potencial majoritário.
Mas, na Câmara, a parlamentar praticamente saiu do cenário. E quando veio para a disputa pela Prefeitura, em 2016, acabou definhando, amargando o quarto lugar.
Braide tem tudo para ser a nova terceira via da política estadual, assim como foi Eliziane em 2014.
Só não pode cometer os mesmos erros que a colega…
Análise muito bem feita.
E devemos considerar também que os Braides possuem aliados políticos que garantiriam a eleição do Carlos Braide, ou seja, mesmo que o Eduardo perca a eleição, ele ajudará a garantir um mandato pro pai, além de ganhar projeção para Prefeitura de São Luís.
Situação cômoda e ao mesmo tempo delicada.Braide se elege bem dep federal .Se conseguir conciliar atividades de parlamentar com projeto de ser Prefeito , tudo bem.
Por outro lado , perdendo para o governo , ficará sem mandato por dois anos e também perde força para Prefeito.Nesse ultimo caso terá apenas o recall de sua performance dos votos obtidos na capital…
Melhor exemplo é o Flavio. Disputou prefeitura em 2008, governo em 2010 e soube utilizar o seu favoritismo em 2012 para atrair aliados e consolidar a vitoria em 2014.
Outro que não presta pra nada.
Concordo em parte com teu raciocínio político. No entanto, sem mandado advindo de uma derrota para governador fica difícil de se viabilizar à prefeitura de São Luís em 2020. Então, o melhor caminho é candidatar-se a deputado estadual, assim não sairá do cenário político, fica aqui na capital, perto dos ludovicenses e óbvio fazendo oposição ao governo Flávio Dino (se eleito) e ao prefeito EH. Simples Assim!!!
resp.: mas quem disse que para atuar no cenário político é preciso ter mandato? Liderança política não precisa de mandato. Mandado é para reféns da estrutura política que acabam sucubindo ao longo do tempo por não ousar no momento adequado.