Governador que se elegeu sob o manto da crítica a tudo que representa o ex-presidente, hoje tem entre seus quadros mais próximos exatamente os oriundos do grupo Sarney que ele tanto diz odiar
Editorial
Este blog sempre disse que o governador Flávio Dino tem um sonho: ser igual ao ex-presidente José Sarney (PMDB).
Filho do ex-deputado e poeta sarneysista Sálvio Dino, o comunista cresceu nas cercanias do Palácio dos Leões, convivendo com Sarney desde criança.
E sempre alimentou o sonho de ser igual ao ex-presidente.
No comando do governo, Flávio Dino vai, ao menos, atraindo sarneysistas históricos, mantendo aliados do ex-presidente em postos estratégicos e transformando seu governo “da mudança” numa continuidade daquilo que ele disse combater.
A carona do ex-ministro Gastão Vieira (Pros) em seu helicóptero, na tarde de segunda-feira, 13, foi apenas mais um gesto do comunista na direção que ele diz combater.
Leia também:
Flávio Dino cada vez mais Sarney…
Além de Gastão, compõem o governo comunista – pessoalmente ou por indicações – os sarneysistas Waldir Maranhão (PP), Pedro Fernandes (PTB), Stênio Rezende (DEM), Rogério Cafeteira (PSB), Luis Fernando Silva (PSDB) dentre outros.
Sem falar que a própria existência política de Flávio Dino se deu pelas mãos de um sarneysista, o ex-governador José Reinaldo Tavares.
O ex-presidente José Sarney construiu uma das carreiras políticas mais brilhantes da República, ocupando todos o postos de destaque no poder.
Flávio Dino tenta seguir os seus passos, tentando repetir a história com os mesmos personagens.
Mas a história só se repete como tragédia.
Ou como farsa…