Governador Flávio Dino mostra em declarações – ainda que inadvertidamente – que já enfrenta dificuldades até para manter salários dos servidores em dia, mesmo herdando mais de R$ 2 bilhões em caixa do governo anterior
Um gesto do próprio governador Flávio Dino (PCdoB) levou à constatação de que as finanças do governo estão, de fato, corroídas pela gestão comunista ao longo desses três anos.
Num gesto típico de prefeitão do interior, Dino anunciou em suas redes sociais, na terça-feira, 24, que iria pagar o salário dos servidores públicos estaduais no dia 30 de outubro, como se isso fosse a maior novidade da terra. Ontem, no entanto, o “prefeitão comunista” voltou às redes sociais para novo anúncio: “Vamos pagar a folha de outubro de 2017 no dia 27 (sexta).
O comentário seguinte do próprio Dino é que chama atenção e abre precedentes para a preocupação popular: “conseguimos antecipar”, disse ele.
Está claro na fala do comunista – que, repita-se, controla as finanças do estado desde 2015 – a dificuldade de manter um calendário para pagamento do funcionalismo. Está claro também que a corrosão das contas públicas é obra pura e simples do próprio comunista.
Flávio Dino recebeu o governo com cerca de R$ 2 bilhões em caixa, garantidos pela operação de crédito do governo Roseana Sarney com o BNDES. É bom lembrar que o próprio comunista realizou vários outros empréstimos ao longo desses três anos. Também aumentou, que rendem em 2017 R$ 400 milhões a mais; e outros R$ 500 milhões já previstos para 2018.
Tudo o que Dino investiu em obras no Maranhão entre 2015 e 2017 é fruto do governo Roseana. Não há uma obra de vulto em todo o estado que justifique o gasto dos quase R$ 3 bilhões que ele herdou.
A dificuldade para manter a folha de pagamento em dia, revelada pelo próprio Dino, é, portanto, um grave sinal de falência do estado.