Para inglês ver…

Em meio à decepção pela promessa de concursos não cumprida, governo comunista cria nova expectativa no orçamento do ano eleitoral de 2018, numa clara jogada de convencimento do eleitor

 

Alunos de cursos preparatórios para concursos que nunca saíram no Maranhão

O governo Flávio Dino anunciou nesta semana, com pompa, que a proposta de Orçamento do para 2018 prevê a criação 931 novas vagas para contratação de pessoal em nove secretarias e órgãos da administração direta e indireta.

As oportunidades, diz o material disparado pela comunicação governamental, serão oferecidas por meio de concursos públicos e seletivos, para nível médio e superior. De acordo com a proposta, enviada à Assembleia Legislativa, haverá investimentos de R$ 67,7 milhões para garantir as novas contratações.

À primeira vista, seria uma ótima notícia, principalmente num momento em que o país ainda busca solidez na recuperação da crise e em que a oferta de emprego é limitada.

Mas, vindo do governo comunista, o anúncio parece ser, novamente, apenas mais uma jogada de marketing para melhorar a imagem de Flávio Dino. E essa afirmação sustenta-se na própria prática da atual gestão.

Desde que assumiu o comando do Estado, o comunista já prometeu diversos concursos e seletivos. E não cumpriu quase nada do que se comprometeu a fazer.

Um exemplo recente é o caso da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh): o governador encaminhou à Assembleia projeto de lei que dispõe sobre a criação de vagas de empregos no quadro efetivo do órgão.

Ocorre que foi prometido um concurso, agora transformado em seletivo para 1 mil vagas. Isso depois de o governo sequer convocar todos os aprovados de um primeiro seletivo promovido na mesma área.

Ou seja: concurso “para inglês ver”…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Marco Aurélio D'Eça