Além de deixar em caixa mais de R$ 85 milhões – em recursos do BNDES – ex-governadora Roseana Sarney repassou para o sucessor pelo menos cinco presídios em construção e outros três com reformas em andamento; comunista preferiu manter o gaiolão de Barra do Corda
O governador Flávio Dino (PCdoB) recebeu, em caixa, da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), nada menos que R$ 62,8 milhões para construir cinco novos presídios no Maranhão, em Pinheiro, Santa Inês, Timon, São Luís e Coroatá.
Os de São Luís e de Coroatá, Dino recebeu com mais de 60% das obras concluídas. O de Timon com mais de 20%. O comunista só precisaria se preocupar com os de Pinheiro e Santa Inês que enfrentavam, à época – 2015 – questionamentos da população em relação ao local.
As informações estão todas em relatório da própria Secretaria da Justiça e Administração Penitenciária, cujos prints ilustram este post.
Roseana também entregou a Dino outros R$ 22,9 milhões para reforma e ampliação dos presídios de Balsas, Pedreiras, Açailândia, Codó e a unidade São Luís III, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Neste caso apenas o de Codó foi entregue com pendência judicial por causa da licitação. Os demais, todos, tinham processos em andamento.
O Presídio São Luís III, por exemplo – orçado em mais de R$ 10 milhões – foi repassado por Roseana a Dino com mais de 70% das obras concluídas.
Todos os recursos estavam disponíveis em caixa, com garantia da operação de crédito do governo maranhense com o BNDES.
Com a construção e as reformas, o governo comunista teria mais de duas mil novas vagas no sistema penitenciário, e não precisaria usar a gaiola humana de Barra do Corda.
Mas Flávio Dino desfigurou completamente este projeto do BNDES.
E preferiu manter a gaiola, que matou um empresário semana passada.
É essa a lógica do governo Flávio Dino.
Simples assim…
Como sempre : “Em execução ” , “Quase pronto” , ” Projetado” , “99,99% concluído” , ” Faltava só uma mão de tinta ” … É um discurso absolutamente insustentável, especialmente em debate eleitoral, quando as pessoas param um pouco mais para pensar.