Faltando um dia para a eleição no Tribunal de Justiça – a primeira na história com interferência direta do Poder Executivo – desembargadora prega a harmonia no Judiciário e diz ainda acreditar em consenso
A desembargadora Nelma Sarney pregou ontem o consenso no Tribunal de Justiça e uma gestão compartilhada com seus pares, caso seja eleita na disputa desta quarta-feira, 4, em que deve enfrentar o colega José Joaquim Figueiredo dos Anjos.
Pela primeira vez na história do TJ a tradição de se escolher o mais antigo membro da Corte – no caso a própria Nelma Sarney – poderá ser quebrada por interferência direta do Poder Executivo, representado hoje pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
– Só se pode administrar um órgão se for de forma compartilhada com seus pares. E é isso que eu espero, é isso que eu desejo: que esse meu trabalho seja reconhecido. A minha administração no Tribunal de Justiça será compartilhada com todos os meus pares, com todos os meus colegas, com todos os funcionários, os juízes, como foi na Corregedoria – completou.
Mesmo diante da ação do Palácio dos Leões contra sua candidatura, a magistrada ainda acredita num entendimento que possa levar ao consenso.
– Tenho conversado com todos, tenho procurado os desembargadores, com todos os colegas que estão me dando a oportunidade de conversar, eu tenho procurado conversar. Essa é minha proposta, de harmonia – reiterou.
Através de agentes comunistas, Flávio Dino conseguiu convencer José Joaquim dos Anjos – que seria eleito naturalmente corregedor – a entrar numa disputa com Nelma Sarney.
O objetivo do Palácio é gerar um fato nacional de que derrotou um membro da família Sarney.
Ainda que, para isso, tenha que subjugar todo um Poder institucional…
Com informações do jornal O EstadoMaranhão
Está corretíssima neste pensamento. Consenso e bom senso.
Uma clara retaliação ao grupo Sarney e ao PMDB, por causa da não nomeação de Nicolau Dino para Procurador da República.