Josiel Novaes tenta atacar quem revelou o endereço divergente de seu instituto, mas não explica porque incluiu apenas dois nomes em seu levantamento sobre a eleição no Maranhão e, principalmente, quem pagou pelos serviços
Chama-se Josiel Novaes, é paraense e está instalado há três meses em uma casa em São Luís o dono do Instituto Datailha, que causou alvoroço ao divulgar – do nada – pesquisa sobre a sucessão maranhense com apenas um cenário.
Em entrevista ao jornalista Gilberto Léda, de O EstadoMaranhão, garantiu que sua empresa não é fantasma, mas ficou devendo algumas explicações sobre o levantamento e, principalmente, sobre quem pagou por ele.
– Isso aí é sigilo profissional – emendou, contrariando a regra eleitoral que obriga a revelação do contratante das pesquisas, pelo menos em época de campanha.
Outra resposta sem-pé-nem-cabeça dada pelo dono do Datailha refere-se ao fato de que, seu levantamento, divulgado apenas por blogs ligados ao governo Flávio Dino (PCdoB), só ter dois candidatos a governador.
– Uma metodologia que foi decidida, né? Até então, quis testar esse cenários com esses dois possíveis candidatos. Mas outras pesquisas fizemos com quatro ou cinco candidatos – justificou, sem mostrar as provas do que disse.
Embora o EMA não tenha perguntado, fica aqui um novo questionamento ao estatístico do polêmico instituto: Por acaso sua empresa fechou após as eleições municipais – quando fez pesquisas para o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – já que, segundo ele, está em São Luís há apenas três meses? (entenda aqui e aqui..)
Talvez por isso a pesquisa do Datailha tenha virado até caso de polícia…
Esse “instituto” serve muito bem ao comunismo que se instalou no Maranhão, uma vez que o oxigênio dessa praga ideológica é exatamente a mentira. Como diria Soljentzin, escritor russo ganhador do Nobel de Literatura , que dizia “o pior do comunismo não é a opressão, mas a mentira”.