Flávio Dino e seus agentes atacaram, vilipendiaram e agrediram a pesquisa Escutec, mas não conseguiram minimizar um fato fundamental: seu projeto de mudança fracassou perante os maranhenses
Os números da pesquisa Escutec divulgados no fim de semana podem ter deixado o governo Flávio Dino soltando fogo pelo nariz, mas cabe a ele analisá-los com frieza e buscar entender o que houve com o seu tal projeto de mudança iniciado em 2014.
E eles mostram claramente que os riscos de o comunista ser apeado do poder após fracassar nas promessas que fez aos maranhenses são cada vez mais reais.
Sem grandes obras consolidadas para mostrar ao eleitor, sem projeto claro para o Maranhão e ostentando problemas em diversas secretarias, Dino segue uma marcha autoritária, tentando abafar contrapontos e usando mentiras deslavadas para vender sua própria imagem.
Mas os números não mentem, jamais.
E como não mentem, mostram que o eleitor não engoliu as falácias comunistas nem a enfadonha cantilena de culpar adversários pelos próprios fracassos da sua gestão.
No ápice do ilusionismo palaciano que parece encarnar como governador, Flávio Dino chegou a comemorar, no fim de semana, o fato de que manteria, em 2018, exatamente os mesmos índices de votos que obteve em 2014.
Ora, se após três anos de gestão de um mandato que surgiu sob o signo de que tudo seria diferente no Maranhão a partir do comunismo os índices ainda são os mesmos de 2014, isso significa apenas que não se avançou em nada, passados três anos de “mudança”.
É isso que os números da Escutec mostraram a quem quiser ver.
E como já se disse: os números não mentem. Jamais…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão