A convite das Comissões de Política Criminal e Penitenciária, a Diretoria da OAB Maranhão com a Comissão de Defesa das Prerrogativas, visitaram nesta quarta-feira, 12, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, com o objetivo de inspecionar as atuais condições da Sala de Estado Maior daquela Unidade Prisional.
O presidente da Seccional Maranhense da Ordem, Thiago Diaz, o vice-presidente da Ordem e presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, Pedro Alencar, e a diretora tesoureira, Deborah Cartágenes, acompanhados da presidente da Comissão de Política Criminal e Penitenciária, Ana Karolina de Carvalho Nunes, e da Delegada das Prerrogativas da OAB/MA Subseção Bacabal, Érika Durans, e de outros advogados membros das duas comissões verificaram in loco as atuais condições do local que abriga o advogado preso no final do mês de junho no município de Açailândia, juntamente com uma equipe da Polícia Civil, durante ação policial conduzida pela Superintendência Estadual de Combate a Corrupção.
– A Ordem assegura o direito a todos e com o advogado não poderia ser diferente. Estamos atentos e vigilantes para que todas as garantias inerentes ao exercício da profissão sejam respeitados, este foi o nosso objetivo aqui no Complexo Penitenciário de São Luís – afirmou Thiago Diaz.
Desde o início do mês, a OAB Maranhão, por intermédio de suas Comissões, tem acompanhando pessoalmente o caso no Complexo Penitenciário São Luís conversando com o advogado e também trabalhando para garantir todas as suas prerrogativas. Desde a prisão do causídico, a OAB, por meio da Comissão, assim como em qualquer caso de prisão de advogados, tem buscado assistir o profissional da melhor maneira possível para garantir sua integridade física durante sua permanência na Sala de Estado Maior.
A OAB também solicitou adaptações em relação à entrada específica e atendimento aos advogados, bem como o respeito às regras de acesso e permanência diferenciada, além da criação de uma Sala de Estado Maior também no Presídio Feminino.
Assim, a OAB Maranhão tem prestado toda assistência necessária ao profissional em advocacia que encontra-se detido na Sala de Estado Maior e continuará acompanhando o caso de perto por meio de suas condições, garantido ao advogado o respeito de todas as suas prerrogativas.
Perguntar não ofende, o advogado está preso por qual motivo?
Estaria o advogado sendo vítima de um complô, uma armação, uma injustiça ou algo que o valha para ser preso injustamente e a OAB-MA só está buscando a reparação e prestando solidariedade a um dos seus membros?