Por Enésio Matos
O termo dissonância cognitiva significa uma expressão da ciência administrativa consistente na investidura de pessoas certas nos cargos e/ou funções erradas.
Analisando-se a composição do secretariado estadual, constata-se a existência de um governo dissonante cognitivamente. Senão vejamos:
A Secretaria de Saúde é dirigida por um advogado incipiente. Não se está a avaliar a competência jurídica do secretário em questão, contudo sua capacidade administrativa para conduzir uma pasta de tanta relevância para os maranhenses.
Corroborando com essa assertiva, ao analisar a quantidade de escândalos de lá oriundos – e sempre a mesma justificativa – contratos remanescentes da desastrosa administração anterior, ou seja, argumentos que não convencem mais ninguém.
A capacidade do gestor, bom, esse quesito parece que ninguém avalia.
Ocorre que a falta de experiência e de traquejo são latentes. Nem as terceirizações criminosas implantadas por Ricardo Murad, ele conseguiu extirpar da administração da saúde.
Paro por aqui para não ser redundante.
E a Educação?
O Secretário dessa pasta, comenta-se ser um bom gestor, todavia os indicadores educacionais do Maranhão apontam em outra direção. É mais um advogado, dizem, de notável saber jurídico.
É um educador? Não sei. Comenta-se ser professor de cursos jurídicos. Nesse caso, creio que falta algo a mais para a ocupação de pasta tão significativa.
E a Transparência?
Essa Secretaria, também comandada por um advogado, vemos que ainda não se demonstrou para que foi criada. Falam que foi somente com o objetivo de perseguir adversários políticos. Como os resultados, ao que tudo indica, ainda não aconteceram – trata-se de mais uma secretaria dissonante.
E a tal Secretaria de Articulação Política, comandada por Márcio Jerry – outro fiasco administrativo. E esse rapaz – também pelos resultados demonstrados – denota incompetência sem precedentes na história do Maranhão; isto é, outro desastre retumbante.
A Secretaria dos Esportes também merece um adendo neste texto.
O Ginásio Costa Rodrigues continua entregue às cobras. Os times maranhenses – sem patrocínio nem incentivos estatais. Parece que o Márcio Jardim está totalmente perdido no comando da referida pasta.
A Segurança Pública é outro fiasco dessa administração. O Jeferson Portela, em que pese ser delegado de carreira, está mais perdido que cego em tiroteio.
Vou ficar por aqui.
No próximo ensaio, analisarei as demais pastas.
Creio que o governador Flávio Dino precisa ser melhor orientado, senão o revés político é algo inevitável.
*Professor Especialista em Administração Escolar e Direito Público
Como falou bobagem o ilustre desconhecido Enesio… pela madrugada!
Na verdade, o termo dissonância cognitiva foi empregado corretamente, como aliás e’ de uso freqüente na administração, todavia possui significados distintos no âmbito da psicologia. Obrigado pelos esclarecimentos. Enesio Matos.
Ótima análise. Não trocou o dedo na ferida. Tocou foi o pau na ferida.
Entendi o argumento e até concordo com parte do que foi exposto, mas o termo “dissonância cognitiva” foi mal empregado, não é isso, sugiro rever Festinger para entender a origem do termo na área social e sua posterior aplicação na Ciência Administrativa.
Parabéns, meu amigo Enesio Matos! Adorei a matéria.