Episódio envolvendo ministro Gilmar Mendes e o procurador Nicolao Dino – durante a lambança que foi o julgamento da chapa Dilma e Temer – expõe a necessidade cada vez mais premente de se dar um freio no autoritarismo de juízes em todos os os seus níveis
Este blog dá razão ao procurador Nicolao Dino no episódio entre ele e o já notório presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes.
Para usar uma frase do também ministro Luiz Fux, “até as pedras sabem” das estripulias de Mendes em seu período como ministro do Supremo Tribunal Federal.
Cheio de si, sem precisar dar satisfações a ninguém e sem nenhuma preocupação com a opinião pública, Gilmar Mendes encarna o absolutismo, o autoritarismo, a arrogância e a prepotência que marcam a atividade judicante no Brasil.
E seu comportamento se replica em todos os estados.
Esta coluna eletrônica, por exemplo, sofre constante perseguição de setores alinhados ao corporativismo no Judiciário por ousar criticar suas excelências, quase sempre posicionadas e antipáticas a qualquer atividade que exponha suas entranhas.
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Por isso a postura e a ousadia de Nicolao Dino, em questionar um “semideus” como Gilmar Mendes merece o respeito de todos.
Já é hora de se dar um freio no absolutismo do Poder Judiciário.
É hora de se repensar a vitaliciedade dos cargos nos tribunais; de se buscar alternativas à incapacidade de absorver crítica, tão comum no meio dos “professores de Deus”.
Gilmar Mendes felizmente vai passar.
Mas suas cópias autoritárias se replicam nos estados.
E precisam ser freadas…
Desculpe, mas não cvi, en nenhum momento do julgamento, esse questionamento. O que vi foi, unanimente, a corte discordar da tentativa de Dino no sentido de colocar o ministro Gonzaga sob suspeição. Os procuradores, sim, desde sempre, perderam identidade, querendo usurpar as atribuições próprias dos juízes! É a danada da Juizite! Eles, no fundo, querem ser juízes, não procurando o que lhes é atribuiçao constitucional!
Marco, o judiciário do Brasil é o mais caro do mundo, precisamos sim reduzir muito o tamanho deste monstro caro, lento, ineficiente e com frequencia corrupto. O Brasil poderia acabar (porque 90% dos países não tem !), com Justiça do Trabalho, STJ, Justiça eleitoral e Justiça militar). Reduzir recursos, reduzir o excesso de “Direitos” sem nenhum dever em contrapartida. O Brasil a custa de um suposto cerceamento de direitos no regime militar, criou pela constituição de 88, um monstro caro demais e que por si virou um problema que é o gigantismo judicial.