Adjunta da Secretaria de Administração Penitenciária, Camila Barbosa Neves, manteve vínculo com a pasta entre os dias 1º de abril e 18 de julho de 2016, mesmo morando em Cambridge, no estado americano de Massachusets
O Governo do Maranhão bancou, por pelo menos três meses e meio, uma subsecretária que estudava nos Estados Unidos enquanto estava nomeada para o posto.
Camila Barbosa Neves era a número 2 da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) desde janeiro de 2015. Trazida de Minas Gerais pelo atual secretário, Murilo Andrade, ela ficou no posto até o dia 18 de julho de 2016, quando então foi exonerada a pedido.
Ocorre que desde o dia 1º de abril, pelo menos, Camila Neves não estava mais no Brasil.
Datam desse período as primeiras postagens da ex-subsecretária nas redes sociais informando o início de um novo projeto pessoal: um curso nos Estados Unidos.
Nos primeiros meses, ela esteve na Harvard Kennedy School, em Cambridge. Em agosto, quando já havia deixado definitivamente o governo, continuou os estudos no Reino Unido.
A saída “para fazer mestrado no exterior” foi citada pela Seap em material oficial disparado à imprensa para anunciar a sua substituta no posto, Ana Luísa Silva Falcão.
Ela assumiu o cargo exatamente no dia 18 de julho.
Nem a Seap nem a ex-servidora Camila Neves comentaram o caso…
De O EstadoMaranhão
Este é o governo da ” mudança”,. A Seap está abarrotado de mineiros, um bando de come e dorme, as custas do contribuinte maranhense. MUDANÇA DE GOGÓ.
Também acho um absurdo receber sem trabalhar por três meses.
A propósito, na época da tua chefe os apadrinhados recebiam sem trabalhar, muitos sequer sabiam onde estavam lotados.
Não seria também oportuno fazer uma matéria sobre isso?
Resp.: Mas Flávio Dino não veio exatamente para mudar tudo isso?
Aí temos que perguntar pra ele.
Mas a minha indagação, é: como imparcial e comprometido com a legalidade que tu és, poderias fazer um apanhado e lista o nome de centenas de vagabundos que recebiam sem trabalhar nas gestões passadas.
Obs: nesse atual governo também existe a bandalha.
Resp.: E temos que tratar das bandalhas atuais. As bandalhas passadas, cabe ao próprio governo atual desmascarar, investigar e punir. Ele tem os instrumentos.
Mas se faz a mesma coisa, é tão canalha quanto qualquer outro.
Simples assim…
O próprio pai do atual governador, que fingi nunca ter usufruído das benesses do dinheiro público. Foi sinecura do grupo Sarney, até o final de 2014.
Então tu confirmas que os governos passados foram canalhas? Porque já foi provado e mostrado a bandalheira nas diversas secretarias do governo, com destaque para a Saúde.
Se a atual gestão está fazendo a mesma coisa, temos que denunciar, veementemente, coisa que não vi em nenhuma postagem sua, apontando fulano ou beltrano, beneficiadores de sinecuras.