Governador Flávio Dino trabalha para reunir em seu palanque os partidos de esquerda, deixando na órbita da oposição legendas como PMDB e PSDB
Faltando pouco mais de um ano para as convenções que vão definir os candidatos a governador do Maranhão, os partidos já começam a se encaminhar para dois grupos majoritários na disputa.
O primeiro deles, liderado pelo governador Flávio Dino, tem o seu PCdoB e caminha para fechar com PDT e PT, formando uma aliança mais à esquerda. O outro grupo, que já começa a se desenhar, deve ter o PMDB, da governadora Roseana Sarney, e mais o PSDB, o PV, PMN e PTN, embora alguns pré-candidatos, como o deputado Eduardo Braide (PMN) e a ex-deputada Maura Jorge (PTN) ainda demonstre pouco interesse em uma composição.
No meio dos dois grupos o senador Roberto Rocha, e o seu PSB, que não tem definição de candidatura própria ou de composição, ampliando a aliança de esquerda em torno de Flávio Dino.
Todos candidatos
A primeira cogitação em torno de uma aliança mais ampla – reunindo PMDB, PSDB, PMN e PTN – foi ventilada há duas semanas e especulada em blogs e redes sociais. Essa possibilidade, que daria a Maura Jorge a condição de vice, foi rechaçada pelo deputado Aluisio Mendes, principal líder do seu partido na Câmara Federal.
Na última quinta-feira, 25, o ex-prefeito Sebastião Madeira, também indicou o caminho do PSDB, que, na sua avaliação, deve seguir a indicação nacional e compor com Roberto Rocha, “inclusive sendo ele o nome do partido”.
Neste caso, o PSB seria liberado para a aliança à esquerda ou permaneceria na órbita de Rocha? Madeira não soube responder à esta questão.
Dos quatro nomes postos para uma aliança majoritária – Roseana, Madeira, Maura e Eduardo Briade – apenas Braide comentou o assunto. E mostrou-se entusiasmado com a possibilidade de concorrer ao governo, embora reafirme sua pré-candidatura a Deputado Federal.
– Não tenha dúvida de que uma aliança mais ampla na oposição incomoda sobremaneira os comunistas – provocou ele.
A indicação de Madeira, de que o PSDB não fica com Dino, e a indefinição do PSB torna o assunto da ampla aliança recorrente nos bastidores.
E deve voltar à tona nos próximos meses…
Do jornal O EstadoMaranhão
Você admite nas entrelinhas como o clã Sarney está perdido e sem rumo. Antes vocês eram categóricos em relação a candidatura da princesa ao governo, agora já admitem um cargo proporcional, é nítido a fragilidade e desidratação do grupo oligárquico, prova disso foi o fiasco do jantar que tentou em Brasília que só reuniu 7 prefeitos.