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Governo vai ter que explicar destino de R$ 15,5 milhões da Estrada do Peixe…

Assembleia aprovou Requerimento do deputado Edilázio Júnior; segundo ele, Flávio Dino fez festa para início da obras, em 2015, que nunca saiu do papel

 

EXPLICAÇÕES
Edilázio cobrou mais uma obra anunciada pelo governo comunista e que nunca saiu do papel

A Assembleia Legislativa aprovou Requerimento de autoria do deputado Edilázio Júnior (PV), que solicita ao secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto (PCdoB), informações referentes à construção da Estrada do Peixe, que liga o povoado Itans ao centro administrativo de Matinha, na Baixada Maranhense.

Na semana passada o deputado havia utilizado a tribuna para cobrar do governo, uma resposta sobre a falta de infraestrutura da MA-014, tomada por lama e buracos, e da não construção da Estrada do Peixe.

O parlamentar lembrou que no dia 22 de agosto de 2015, o governador Flávio Dino assinou a ordem de serviço, e autorizou a construção da Estrada do Peixe.

A obra, contudo, jamais avançou.

– O ato ocorreu com muita pompa, muita festa naquela cidade. Muito foguete, muita propaganda, muito Twitter, muito Facebook. E agora a situação está muito pior do que era. Nós estamos falando de quase 2 anos depois e a estrada não existe. Nós estamos falando de R$ 15,5 milhões de investimentos que o governador prometeu para fazer esses 16 quilômetros de asfalto – contestou.

CADÊ O DINHEIRO?
Flávio Dino, em 2015, assinando a Ordem de Serviço da Estrada do Peixe; a obra nunca saiu do papel

Edilázio enfatizou que apesar de o povoado produzir o equivalente a R$ 12 milhões anuais na piscicultura, só com a venda do peixe, não é dado atenção do governo ao problema da rodovia.

– Nós estamos falando de R$ 1 milhão por mês que aquele povoado produz, fazendo com que o município de Matinha tenha um PIB tão elevado na Baixada Maranhense – justificou, ao protocolar o pedido.

O governo terá que definir ao legislativo estadual os novos prazos para a obra…

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Tomara que o deputado Max Barros, desta feita, não fique como da vez anterior com uma suspeita capacidade de empatia com o fraco secretário da Sinfra do governo de Flávio Dino, querendo contemporizar com as limitações naturais do secretário/vendedor/historiador de Flávio Dino.

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