Governador comunista ignora campanha aberta do ex-governador porque já firmou compromisso com o deputado federal ora filiado no PP
Uma das explicações para o silêncio do governador Flávio Dino (PCdoB) em relação à candidatura do seu padrinho político José Reinaldo Tavares (sem partido) ao Senado tem origem no impeachment de Dilma.
Flávio Dino tem compromisso com o deputado federal Waldir Maranhão (PP), que mudou – a seu pedido – o voto a favor do impeachment e passou a defender Dilma como aliada de infância.
Curiosamente, na mesma votação, José Reinaldo desconsiderou o comunista e optou pelo afastamento de Dilma.
Aliás, o voto de Tavares, que era tido como da cota de Dino, foi o responsável pelo desempate na bancada contra a petista. (Relembre aqui)
O voto contra o impeachment – e contra seu próprio partido – fez Maranhão cair em desgraça no PP, a ponto de perder a presidência regional da legenda.
Mas Flávio Dino, ao lado de Lula, já havia garantido a ele legenda para concorrer ao Senado. (Releia aqui)
E o PT deve ser o caminho…