Assim como outros dispositivos e sistemas que fizeram a humanidade avançar – como as redes sociais, o OLX, o WhatsApp, a Netflix e outros – o aplicativo veio para melhorar o transporte; xingar, gritar e brigar com ele só mostrará o nível de primitivismo de cada sociedade
Editorial
Impressionante que a sociedade maranhense se veja enroscada, ainda hoje, num debate interminável sobre a relação Uber versus Taxi.
Debate inútil e inócuo, diga-se de passagem.
A mesma inutilidade que tem o debate sobre aborto, sobre união civil homossexual, e que se teve um dia também sobre transplante, sobre bebês de proveta, sobre clones, etc, etc…
Todas essas questões hoje são realidade no mundo; e os que se posicionaram contra vivem solitários em suas cavernas escuras.
Em qualquer lugar em que o Uber começou a operar, a melhoria no sistema de transporte público foi sobremaneira evidente.
Em São Paulo, paga-se R$ 150,00 por um taxi do aeroporto de Guarulhos à capital; pelo Uber, o custo é de R$ 90,00.
Na capital paulista é possível chamar um Uber pagando-se corrida de apenas R$ 7,00, com o motorista feliz e sorridente, coisa impensável em um taxista.
O aplicativo de transporte é mais um avanço da humanidade que, como se espera, sofre restrições do establishment, dos que tentam manter o status quo a qualquer custo.
Mas assim como outros avanços – a exemplo do Netflix, que acabou com as locadoras de vídeo; o OLX, que modernizou os classificados; ou o WhatsApp, que revolucionou a comunicação telefônica – o Uber é uma realidade irrevogável.
Xingar, gritar, agredir e ameaçar só vai mostrar os taxistas exatamente com o estereótipo que se tem deles: o de trogloditas boçais prontos a agredir quem os questione.
Cabe a eles tentar melhorar o seu padrão de atendimento – entendendo que não estão fazendo favor; caso contrário, serão mais uma categoria fadada à extinção.
É impossível parar a marcha da evolução.
Gostem ou não, ela segue seu rumo.
E é isso que faz a vida maravilhosa…