Delatado na operação Lava Jato como recebedor de caixa 2 de R$ 200 mil, governador do Maranhão explica em entrevista à TV Mirante que a cultura do país era essa, até as eleições de 2014
Uma declaração do governador Flávio Dino (PCdoB) acabou ofuscada pelo feriadão do último fim de semana, mas é uma espécie de revelação da cultura eleitoral no país, do qual o próprio comunista fez questão de se beneficiar.
– Era normal que os políticos procurassem empresas e empresas procurassem políticos. Era esse o sistema vigente até 2014 – frisou o comunista, em resposta à TV Mirante, para explicar as doações da Odebrecht à sua campanha.
Dino foi pego na Operação Lava Jato sob a acusação do ex-executivo da empresa, José de Carvalho Filho, de que recebera R$ 200 mil, em caixa 2, nas eleições de 2010.
Ex-juiz federal e ex-secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, Flávio Dino deixou a magistratura para se aventurar na carreira política anunciando-se como a mudança no Maranhão.
Estranho, portanto, que o arauto da mudança se utilize dos mesmos métodos que jurou combater apenas pelo fato de ser “o sistema vigente”.
Uma grave revelação…
3 anos de continuidade… e continua…Flavio Dino, o maior cabo eleitoral de Roseana.
Deixemos de hipocrisia, todos sabem que aqueles que têm mandato e cargo representativos são procurados, … e assediados por empresários de todos os segmentos.
Só no Brasil que temos essa mania de achar que o jogo político é um primor de pureza…
Resp.: Errado. Quem tentou vender essa pureza foi o comunista que agora está no poder. Ele quem disse que era diferente de tudo o que estava aí. É obrigação dele mostrar essa diferença. Ou mentiu para o povo apenas para se eleger?