Para jornal Folha de S. Paulo eleitor pode repetir 2016 e fazer opção pelos chamados “não políticos”, que se destacaram em várias capitais nas eleições municipais
A classe política tradicional pilhada na operação Lava Jato – a exemplo do governador Flávio Dino (PCdoB) – já busca “pacto de afogados” para enfrentar o desgaste. (Releia aqui)
Mas analistas já apontam para 2018 uma ampliação do efeito “outsider” que predominou em 2016.
Outsider é como são chamados pessoas avessas à política tradicional que se destacaram nas eleições de 2016, como os prefeitos eleitos de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PMN). (Releia aqui e aqui)
Em São Luís, este efeito quase garante a eleição do deputado Eduardo Braide (PMN). (Relembre aqui)
Para a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, há fortes chances de o efeito se repetir em 2018.
– A avaliação é que pode haver uma repetição do resultado que predominou em grandes capitais no ano passado: a opção por “outsiders” – diz o jornal.
O jornal prega o nome do tucano João Doria como opção da antipolítica para o Palácio do Planalto, embora possa enfrentar dificuldade por causa do envolvimento da cúpula do PSDB no esquema.
– Há o diagnóstico de que o PSDB foi atingido em cheio não só pela gravidade das acusações que a Odebrecht fez sobre seus líderes, mas porque elas fulminam o discurso que a sigla usa contra o PT desde 2005, de combate à corrupção – diz a coluna Painel.
De uma forma ou de outra, a própria classe política sente o peso da Lava Jato e sabe que corre riscos eleitorais significativos.
É aguardar e conferir…