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Antisarneysista, João Bentivi faz espécie de mea culpa…

Em artigo publicado em seu blog, médico-jornalista-advogado-poeta-escritor-e-músico diz-se surpreso com duas coisas na lista de Fachin: a presença de Flávio Dino e a ausência de sarneysistas. O blog traz os trechos principais

 

Bentivi: surpreso com a lista do Fachin

“Todos se lembram que, no domingo passado, em minha postagem, teci lavados elogios ao governador Flavio Dino por sua postura ilibada e sem senões. Bem não fechei a boca e descubro o jovem governante na Lista do Fachin. Não significa culpabilidade, ainda, mas que chamusca a sua biografia, isso chamusca. Vou continuar acreditando no governador.”

“Lista publicada e me debrucei sobre a mesma, eivado por minha doentia curiosidade. Sem querer fui me apercebendo de muitos detalhes e uma dúvida atroz abateu-se sobre meus ombros e consciência: onde estão os sarneisistas na lista? Uma lista que albergou o próprio governador Dino, com tão pouco tempo de embocadura no politiquismo, deveria ter o pessoal do Sarney com embocadura longeva de meio século. Nada, nada, nada.”

“O chefe, presidente Sarney, pelo que notei, foi citado tangencialmente por um tal Sergio Machado e duvido muito que tenha alguma consequência relevante. Ora, um sujeito com mais de 80 anos de idade e mais de 60 anos de vida pública, passar praticamente incólume, nesse estreito de Gibraltar da corrupção, tem que ser registrado com registro favorável. Mas o Sarney, no alto dos seus mais de 80 anos, como disse, pouco tem a responder a justiça, ainda que culpado.”

“O senador João Alberto foi tudo: deputado estadual, federal, prefeito, vice-governador, governador e senador. Não lhe falta currículo e não lhe faltou poder. Ao não recair sobre ele qualquer acusação ou, pelo menos, uma simples dúvida, somos obrigados, eu e você, a carimbá-lo de ficha limpa. Ademais, todos que fazem política nesse estado afirmam algo que faz muito bem a uma biografia política: João Alberto é destemido e um exímio cumpridos de suas palavras.”

“A senhora Roseana, contra quem escrevi centenas de artigos, descrevendo suas inabilitações e desconformidades, deixou-me em situação pouco confortável: não está citada na Lista do Fachin. A cidadã foi deputada federal e governadora quatro vezes, portanto tempo não lhe faltou para entrar na Lava Jato. Não entrou. A desgosto, tenho que carimbá-la, nesse momento, de ficha limpa.”

O ministro Sarney Filho é o caso mais emblemático. (…) Pois bem, esse cidadão é, pela segunda vez, Ministro de Estado, acrescente-se mais de trinta anos de mandato ininterrupto, ser filho de um prócer da república, presidente de partido, líder de bancadas, então se abre a Lista do Fachin e o sujeito não está homenageado. Fica impossível não se destacar o mérito.

“Está, pois, estabelecido o inevitável maniqueismo, mesmo nesse mar de incertezas, de constatações inapagáveis e volumosas surpresas. O nosso governador, na primeira infância da política, ainda que eu creia na sua honestidade (e creio) tem que se explicar e está se explicando. É mau. É mal.

“O sarneisismo político, ainda que eu quisesse apedrejar, mostra-se ilibado pelas mãos do Fachin e não precisa de explicação. É bom. É bem.”

“Finalmente, sou muito feliz em ser jornalista e estou plenamente feliz com esse artigo. As minhas escolhas políticas jamais poderão obscurecer a minha consciência.

Viva a liberdade de consciência.”

(…)

Leia aqui a íntegra do artigo…

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. Thiago,deixa de ser babão da família Sarney(que nada fez pelo Maranhão),ACORDA!!oU VC MAMAVA NAS TETAS DOS SARNEYS!!Flavio Dino pode até ter seus defeitos,mas ninguém nega a melhoria na educação(veja a escola Digna).Sarney nunca mais!!!

  2. Joao Bentivi o Eros Graus da infâmia, ” calado é um poeta”,
    Com seus meritos era para esta na AML, MAS SE ESPERAR A AJUDA DE SARNEY, vai esperar por toda vida. Eros Graus até hoje espera ir para ABL. Outro dia recebeu um recado do inferno, “teu lugar está guardado ao lado de Sarney”. pt saudacoes.

  3. Roseana Sarney e sua família já foi caluniada injustamente muitas vezes no Estado do Maranhão e no Brasil com uma única finalidade: apagar a estrela política dela. Mas os caluniadores foram decepcionados com suas falsas mentiras. O governo comunista, perseguido e fracassado de Flávio Dino corrobora a incompetência dele como chefe de estado. É um governo morto politicamente.

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