No mesmo dia em que aumenta consideravelmente o imposto de energia elétrica, combustível e outros serviços, Flávio Dino também dá duro golpe nos professores, com mudança drástica – e ilegal – no Estatuto do Magistério, uma conquista da categoria
O maranhense poderá gravar para sempre na memória o dia 15 de março de 2017.
Ele é histórico por todo o potencial político que encerra em suas 24 horas. Dia de lamentações para muitos; e de vergonha para outros tantos.
Foi no dia 15 de março de 2017 que o governador Flávio Dino (PCdoB) – eleito em 2014 como símbolo de uma decantada mudança política no Maranhão – protagonizou um duro golpe na população maranhense, com um aumento de ICMS que atingiu, sobretudo, os mais pobres.
É exatamente essa faixa populacional que vai pagar mais alto pelo imposto a partir de agora, de 12% para 18%.
E o 15 de março se torna mais significativo do ponto de vista histórico porque é a data em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor.
Mas como se não bastasse, Dino e seus deputados – os mesmos que aumentaram a alíquota do ICMS – resolveram dar outro duro golpe em outra categoria de cidadãos, os professores, que foram vilipendiados com uma Medida Provisória que simplesmente alterou o Estatuto do Magistério, conquistado no governo passado.
Talvez por isso, líderes do governo como Rogério Cafeteira (PSB), Professor Marco Aurélio (PCdoB) e Bira do Pindaré (PSB) preferiram se esconder dos professores embaixo das marquises que abrigam as galerias da Assembleia Legislativa. (Relembre aqui)
Para estes, fica o contraponto de Adriano Sarney (PV), que rasgou um exemplar de um livro do governador Flávio Dino, no qual o comunista chama as MPs de instrumentos ditatoriais.
E é por meio delas que o próprio Dino administra.
O 15 de março foi, sem dúvida, um dia histórico…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
QUANDO UM GRUPELHO DE APENAS VINTE PESSOAS TENTA IR CONTRA O DESEJO DE UMA CLASSE, DE MAIS DE CEM MIL SERVIDORES , HÁ ALGO ERRADO NESSE PITI DO REIZINHO DESTRONADO.